Existem várias vertentes de posicionamento sobre quando e como o Jiu-Jitsu teria chegado ao Brasil, independente de quais sejam as verdades sobre o assunto, sobre uma coisa todos concordam, chegou por meio daqueles que o desenvolveram a partir de conhecimentos milenares durante guerras e expansões na Ásia. O império do Sol nascente, Japão.
Japonese são conhecidos em todo mundo por sua organização e respeito a tradições. Se tratando de artes márcias talvez seja o pais com maior número delas espalhadas pelo mundo, temos muitos exemplos: Jiu-jitsu, Ju-Jitsu, Judô, Caratê, Atemi, Nin-jitsu, Aiki-dô são algumas as mais conhecidas e divulgadas pelo cinema de Hollyhood.
Mas o que fez uma nação que ao contrario não tem um histórico forte de respeitar tradições elevar uma luta japonesa a ponto de que hoje seja conhecida como brazilian jiu-jitsu?
Justamente as dificuldades dos brasileiros foi o que os tornou versáteis, improvisadores por excelência, muitas vezes mudando nomes e substituindo tecidos e materiais para fabricarem tatames e quimonos, atitudes jamais aceitas por professores japoneses.
Com a atenção toda voltada ao Judô, arte que se tornara olímpica e passou a representar seu pais como bandeira esportiva, limitados as regras do judô, japoneses pararam de se aprofundar no Jiu-jitsu.
A família Gracie tratou de adaptar e transformar o jiu-jitsu japonês para combater qualquer adversário, seja mais forte ou de outra arte marcial, também foi responsável pela expansão do esporte no mundo.
Depois disso, vários professores e lutadores, adaptaram e desenvolveram posições de submissão e finalizações que fugiam ao tradicional método japonês.
Nomes como: Birimbolo, delariva, 50/50, gogoplata, são algumas eficientes posições e finalizações criadas por brasileiros.
Hoje brasileiros lecionam em academias no Japão e todo mundo, Ásia, Europa, África, américa e Oceania, reunem uma grande quantidade de praticantes do brazilian jiu-jitsu.