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Esportes de aventura – uma tendência irreversível / a contribuição dos militares

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Há uma tendência mundial de aumento do número de praticantes de esportes ao ar livre, entre estes de destacam os chamados esportes de aventura.

São atividades que envolvem relativo risco e geralmente praticadas em ambientes considerados adversos para o ser humano comum.

Um fator interessante a observar é a grande presença de militares nas provas, alguns ainda na ativa e muitos já veteranos.

Ao mesmo tempo que aumenta o nível dos diversos esportes dessa linha, a presença dos profissionais das armas não só como participantes, mas como organizadores, contribui para o aprimoramento de fatores relacionados à segurança dos atletas e aperfeiçoamento das provas.

Um dos últimos grandes eventos de esportes de aventura do planeta – a corrida Eco-Challenge Fiji – foi gerenciado por dois militares veteranos, Mark Burnett e Bear Grylls. Os dois foram das Forças Armadas britânicas.

Na Eco-Challenge Fiji, ocorrida em 2020 e que foi completamente gravada para um documentário já disponível na AMAZON, 66 equipes oriundas de 30 países – incluindo Brasil, testaram seus próprios limites por 11 dias consecutivos em cerca de 600 quilômetros de percurso.

Vários dos participantes do evento são militares das Forças Armadas.

Entre as 44 equipes que completaram o percurso, além de militares em times mistos, havia equipes formadas exclusivamente por militares profissionais, como o time suíço e o norte-americano.

Team Swedeforce – imagem Facebook – https://www.facebook.com/swedisharmedforcesadventureteam/photos

Participar de corrida de aventura de alto nível nem sempre é possível para um “mortal comum”. Na Eco-Challenge Fiji , por exemplo, o número de equipes interessadas se aproximou de 1.000, mas só participaram 66.  Destas, apenas 44 terminaram o percurso.

Para esse evento em especial foi necessário que os participantes fossem proficientes em diversos quesitos como escalada, navegação e  ciclismo. Outra das exigências foi que um dos membros da equipe teria que ser certificado de primeiros socorros.

O evento gerenciado pelos veteranos Burnett e Grys, com a participação de mais 700 profissionais, entre eles vários outros militares veteranos, foi extremamente bem sucedido.

Em resumo, para a pratica de esportes de aventura, sobretudo as corridas de alto nível, é necessário que tanto organização como os participantes estejam bem preparados, que sejam pessoas habituadas a ambientes adversos e dispostas a enfrentar e resolver situações complexas, características facilmente encontradas em militares das Forças Armadas e membros de forças especiais ligados à segurança pública.

Revista Lutas – Artigo cedido pela Revista Militar