Buckley encara Usman no UFC Atlanta e dispara: “Depois de sábado, ninguém vai me negar!”

Neste sábado, na icônica State Farm Arena, em Atlanta, Joaquin “New Mansa” Buckley assume o centro das atenções ao encarar o ex-campeão dos meio-médios Kamaru Usman no evento principal do UFC. Mas Buckley não quer apenas vencer — ele quer fazer história. Com uma vitória convincente, ele exige ser o próximo desafiante ao cinturão da categoria.
“Quando eu lutar com o Kamaru Usman, só existem dois desfechos: ou ele vai ser nocauteado, ou a gente vai fazer a luta da noite. Não tem meio-termo.”
Buckley chega com fome de grandeza. Desde a vitória contra Andre Fialho, ele emendou triunfos importantes, incluindo um nocaute sobre Stephen “Wonderboy” Thompson e uma performance dominante diante de Colby Covington. Com Kamaru Usman, quinto do ranking, o desafio se torna ainda mais simbólico — e estratégico.
“Não olho para o Usman como uma luta fácil. Ele ainda é um campeão mundial, um futuro Hall da Fama. Mas estou pronto para ser desconfortável em todo treinamento. Se não estiver difícil, é porque não estou trabalhando direito.”
A confiança do “New Mansa” transborda em cada declaração. Ele promete transformar o combate do dia 14 de junho em algo lendário:
“Vai ser uma luta histórica. Como Tyson e Holyfield, Duran e Leonard, Ali e Frazier. A gente vai entrar no octógono no nosso melhor, e fazer dessa luta algo para sempre.”
Mais do que fama, Buckley demonstra um senso de missão. Anunciou que, se ganhar o bônus de Luta da Noite, o valor será doado às vítimas do tornado em St. Louis.
“Essa luta é por vocês”, afirmou, emocionado.
No entanto, há um obstáculo inesperado no caminho rumo ao título: Islam Makhachev. O ex-campeão dos leves subiu para os meio-médios após Belal Muhammad perder o cinturão para Jack Della Maddalena. E, segundo o próprio Islam, ele já tem o aval verbal de Dana White para disputar o título.
Eu serei a sua luta mais difícil
Mas Buckley não aceita isso em silêncio. Ele vê a movimentação de Makhachev como uma jogada estratégica para evitar enfrentá-lo:
“Eu realmente acredito que o Islam tem que sentar e esperar eu conseguir meu título, porque eu serei a luta mais difícil que o Islam já teve. Ele não vai me dominar no wrestling. Ele não vai me finalizar — nunca fui finalizado na minha carreira. E ele definitivamente não vai aguentar comigo em pé… Se o Islam for abençoado com essa chance pelo título e vencer o JDM, ele não vai ficar nessa categoria. Ele vai se aposentar. Ele vai sair fora rápido… especialmente comigo, ele definitivamente vai fugir de alguém como eu.”
Para Buckley, a ascensão no peso meio-médio é também o início de uma nova era na divisão. Com nomes como Michael Morales, Sean Brady e o próprio JDM em ascensão, ele acredita estar na elite dessa geração:
“Eu acredito que, se você conseguir continuar campeão nesta era de lutadores, têm que te colocar como um dos maiores de todos os tempos. A gente não vê essa divisão de peso tão quente assim desde Georges St-Pierre…”
Neste sábado, Buckley não luta apenas por uma vitória — ele luta por respeito, por reconhecimento, e por um legado.
“Assim que derrotarmos o Kamaru Usman no dia 14 de junho, é a minha hora. Ninguém vai tirar esse título de mim.”